terça-feira, 18 de maio de 2010

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL - BOMBA ATÔMICA

“Por bomba atômica, entende-se um artefato nuclear passível de utilização militar via meios aéreos (caças ou bombardeiros) ou lançamento por mísseis. Entretanto, mesmo neste sentido o termo bomba atômica mostra-se não muito adequado, pois bombas tradicionais lançadas por aviões ou mísseis também têm suas energias liberada a partir de átomos (pela eletrosfera durante as reações químicas), entretanto, mostrando-se o termo bomba nuclear certamente mais

adequado para se fazer referências aos artefatos no escopo deste artigo.”

“O arsenal nuclear é, hodiernamente, uma ‘moeda de troca’ ou uma poderosa "força de barganha" nas relações políticas entre as nações nestes tempos de comércio global. Tanto é assim que os países que possuem assento permanente no Conselho de Segurança da ONU são potências nucleares. Há muitos motivos para a não-proliferação das armas atômicas, mas o principal, certamente, não é o que tem por objetivo "o bem da humanidade" ou o anseio pela "paz eterna", isto porque a Paz (um mundo sem guerras) é contrária aos objetivos instituídos pela indústria bélica que emprega milhares de pessoas e lucra bilhões de dólares por ano. Os tratados de não-proliferação impostos aos países que ainda não fazem parte do "clube nuclear" é apenas um meio de mantê-los afastados de um dos melhores argumentos de convencimento no âmbito do ‘jogo político’.”

“A 6 de Agosto, a bomba atómica, "Little Boy", foi lançada sobre Hiroshima do B-29 "Enola Gay", matando, instantaneamente, 75 milhares de pessoas. Destaque-se que não havia quartéis, nem aeroportos militares, nem indústrias bélicas na cidade, cuja população era exclusivamente civil, composta por crianças, mulheres e idosos, uma vez que os homens jovens haviam sido recrutados para as forças armadas japonesas. Era também essa a condição de Nagasaki, a cidade sobre a qual, três dias depois, 9 de Agosto, foi lançada a segunda bomba, a "Fat Man", pelo B-29 "Bock's Car".”

O motivo apresentado ao mundo, como justificativa pelo ataque sem chance de defesa, foi a recusa do Imperador japonês de assinar a rendição incondicional e pôr fim à guerra. É certo afirmar, entretanto, que não mais havia possibilidades de o Japão, debilitado como estava, virar o ‘jogo’; não tardaria para que o país assinasse o documento e fosse, então, declarado oficialmente o fim do conflito.

Já em 1941, ainda longe do final da guerra, os EUA estabeleceram um programa secreto que ficou conhecido como ‘Projeto Manhattan’, dirigido pelo físico J. Robert Oppenheimer, cujo intuito era o de construir uma bomba atômica antes que a Alemanha nazista o fizesse. Depois da morte de Roosevelt em abril de 1945, Harry S. Truman tornou-se o presidente dos EUA e um forte defensor do programa de desenvolvimento da bomba. A essa altura, a nova arma tinha dois objetivos: primeiro, podia ser usada para forçar o Japão a render-se incondicionalmente (o que acabou se concretizando); segundo, a posse da bomba permitiria aos Estados Unidos, e não à URSS, o controle das políticas do pós-guerra.
A discussão acerca da decisão tomada pelos EUA, ao resolver realmente lançar as bombas em solo japonês, foi intensa. Até hoje as opiniões divergem, embora pouco possa ser feito. A radioatividade causada pela explosão ainda dificulta a recuperação da área, que sofre as conseqüências sem nada poder fazer.

É certo que muitos críticos da decisão censuram a perda de vidas humanas. Consideram que qualquer das alternativas teria sido preferível. Outros pensam que só a bomba, usada da forma como foi usada, poderia ter terminado a guerra. Acima de tudo, ambos concordam que tal salvou inúmeras vidas americanas, embora tenha acabado com milhares de vidas japonesas. A bomba também impediu a invasão do Japão pela URSS, dando aos EUA enorme influência no mundo pós-guerra. Um aviso aos soviéticos, prevendo o conflito ideológico que estava por vir?

O poeta brasileiro Vinícius de Moraes, comovido, e talvez indignado, com os ataques americanos, escreveu um poema que explica de maneira clara as conseqüências causadas pelo ataque desnecessário:

A rosa de Hiroshima – Vinícius de Moraes

Pensem nas crianças,
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas,
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres,
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas.
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa,
Da rosa de Hiroshima.
A rosa hereditária,
A rosa radioativa,
Estúpida e inválida;
A rosa com cirrose,
A anti-rosa atômica.
Sem cor, sem perfume,
Sem rosa sem nada.

CURIOSIDADE:

Composição da bomba nuclear:

- O urânio-235, quando bombardeado por nêutrons, sofre fissão nuclear, originando dois átomos radioativos;
- Cada átomo fissionado produz átomos fragmentados;
- Além dos 2 átomos-fragmentados, libertam-se 2 ou 3 nêutrons em cada fissão;
- Em cada fissão libera-se espantosa quantidade de energia, causando a explosão da bomba-atômica.


Alunas:

Taís Ghedin

Jessica Lima Elias

Antecedentes e Causa Imediata

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Um conflito desta magnitude não começa sem importantes causas ou motivos. Podemos dizer que vários fatores influenciaram o início deste conflito que teve começo na Europa e, rapidamente, espalhou-se pela África e Ásia.

Antecedentes da Segunda Guerra:
• O tratado de Versalhes, que declara a culpabilidade alemã na Primeira Guerra Mundial, exige que territórios conquistados pela nação sejam devolvidos (Alsácia e Lorena). O fato gera o chamado Revanchismo Alemão
• O não cumprimento dos acordos de paz assinados após a Primeira Guerra Mundial, foram um impulso para o início de um novo conflito. A dura punição desses acordos, acarretaram a uma grave crise econômica das nações vencidas, que foi acentuada com a crise de 1929. Entre os países mais afetados, estão a Alemanha e a Itália, os quais sofreram enormes prejuízos econômicos e sociais, o que permitiu surgimento de movimentos de extrema direita e esquerda. Na década de 30, surgiram os regimes totalitários liderados por Hitler e Mussolini (Alemanha e Itália, respectivamente), estes tinham fortes objetivos militaristas e expansionistas.
• Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para territórios vizinhos e ilhas da região. Estes três países, com objetivos expansionistas, uniram-se e formaram o Eixo. Um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas elaborados em comum acordo.





Causa imediata:

• O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. Anteriormente, havia sido assinado o Pacto de Não-Agressão, que era um acordo entre Alemanha e URSS que permitia a entrada da Alemanha no Corredor Polonês, sem que a URSS intervisse. Mas de fato, esse pacto serviu para que as duas nações ganhassem tempo para aprimorar seus armamentos e organizar melhor as estratégias de ataque.

( De acordo com a política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos : Aliados- liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos- e Eixo - Alemanha, Itália e Japão.)

Fontes: www.suapesquisa.com/segundaguerra


Júlia de Assis Martini nº 10
Marina B. P. de Souza nº 12

Brasil e a Segunda Guerra Mundial

Em 1939, quando a Alemanha invade a Polônia, é iniciado um conflito entre os países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) e os Aliados (Inglaterra e França).
A primeira declaração brasileira sobre a Guerra foi de neutralidade; porém,quando a alemanha nazista começou a traçar conquistas pelo continente europeu nos dois primeiros anos do conflito, as nações americanas se manifestaram e organizaram uma conferência em Havana, Cuba, em Julho de 1940, onde decidiram que um ataque à uma nação americana resultaria na entrada de todas as outras no conflito.
Então,quando os japoneses atacam a ilha de Pearl Harbor e os Estados Unidos entram na Guerra no lado dos Aliados, os países de nosso continente precisam declarar suas posições.
Antes do rompimento das relações diplomáticas com o Eixo, o Brasil de Vargas mantinha boas relações comerciais com a Alemanha e a Itália. Em 1936, Brasil e Itália firmaram um acordo para compra de submarinos italianos, que seriam pagos com algodão e outros produtos brasileiros. O exército brasileiro também importava armamentos da Alemanha nazista.
A entrada oficial dos Estados Unidos na guerra levou representantes dos países americanos a se reunirem novamente, dessa vez no Rio de Janeiro, então capital do Brasil. Nessa reunião, realizada em 28 de janeiro de 1942, a maioria dos países decidiu ficar ao lado dos Estados Unidos, rompendo relações diplomáticas com o Eixo. As únicas exceções foram a Argentina e o Chile.
Em reação ao rompimento das relações diplomáticas do Brasil com o Eixo - e também para evitar que matérias-primas brasileiras fossem aproveitadas no esforço de guerra dos Aliados -, submarinos da Alemanha nazista (e também da Itália fascista) começaram a torpedear navios brasileiros.
E não há como negar a simpatia do governo Vargas e seus membros pelos representantes do Eixo, porém, Vargas não arriscaria assumir uma postura favorável ao Eixo na guerra, pois seria o mesmo que declarar guerra contra os EUA,”o vizinho rico do norte”.
Os EUA não hesitariam em invadir o litoral do Nordeste brasileiro para ocupar bases aéreas, já almejadas por eles devido a sua localização.
O interesse norte-americano nos portos e bases do Brasil surgiu devido à localização geográfica, o que permitia que esses locais servissem de escala para o envio de mantimentos, material bélico e homens para a África, onde os Aliados também enfrentavam os alemães. Em troca dessa autorização, os Estados Unidos forneceram ao Brasil armamentos modernos.

A decisão final sobre a posição brasileira quanto ao conflito veio em 1942, quando o submarino alemão U-507 afundou cinco embarcações brasileiras, matando aproximadamente seiscentas pessoas. Tal agressão gerou uma resposta popular, como passeatas estudantis e episódios de depredações de estabelecimentos comerciais pertencentes a imigrantes vindos de países que faziam parte do Eixo - e até tentativas de linchamento desses imigrantes: atos para pressionar o Governo a declarar oficialmente guerra contra os países do Eixo, o que ocorreu em 31 de agosto de 1942, com a declaração do estado de guerra.

Passeata estudantil pedindo declaração de guerra
DIFICULDADES
Entre o Brasil declarar guerra e conseguir enviar um contingente para lutar nos campos de batalha na Europa houve um longo intervalo de tempo. Os obstáculos eram muitos. Dentre outras razões, o material bélico de que o país dispunha já era obsoleto na época.

Para se modernizar e estar preparado para a guerra, o Brasil precisou da ajuda dos Estados Unidos. No esforço de modernizar as forças armadas brasileiras, alguns oficiais brasileiros foram mandados aos Estados Unidos para realizar cursos e estágios. Assim, aos poucos, os então obsoletos modelos militares passaram a ser substituídos pelos modernos modelos norte-americanos.

Operação sigilosa
O plano original era enviar a FEB para lutar no norte da África, mas os brasileiros acabaram sendo enviados para lutar nos campos de batalha da Itália. Outra coisa que saiu diferente do plano original foi o número de homens que fariam parte da FEB: a idéia inicial era mandar cem mil homens para a linha de frente, mas tal meta seria impossível de ser alcançada. Acabaram sendo enviados 25.334 homens.

TREINAMENTO INTENSIVO:
Ao chegarem à Itália, os brasileiros viram algumas das marcas da destruição trazida pela guerra. No mar, ao redor do navio que transportava os brasileiros, estavam destroços de navios italianos. Em terra, os soldados se depararam com casas e prédios napolitanos em escombros, destruição causada tanto pelos bombardeios aéreos dos Aliados quanto pelas demolições feitas pelos alemães, antes de abandonarem a cidade.

O porto estava movimentado. A Itália era um país dividido. Havia entrado na guerra ao lado da Alemanha nazista, mas a situação mudara no ano anterior: após a tomada da Sicília pelos Aliados (17 de agosto) e o desembarque de tropas britânicas na Calábria (3 de setembro), a Itália rendeu-se aos Aliados e declarou guerra à Alemanha nazista (13 de outubro).

Nesse aspecto, a FEB foi um exemplo raro de integração multiétnica, pois lado a lado estavam soldados das mais diversas origens e cores de pele: brancos, negros, mulatos, caboclos, cafuzos e nikeis (descendentes de japoneses).
Primeiras missões e reforços
No dia 15 de setembro, no Vale do rio Arno, os pracinhas fizeram suas primeiras missões de patrulha. O batismo de fogo ocorreu no dia seguinte, quando os brasileiros tomaram a cidade de Massarosa e foram recebidos com entusiasmo pela população local.

No dia 18, uma nova vitória: os brasileiros tomam a cidade de Camaiore. Em 26 de setembro, após seis dias de luta, os brasileiros conquistam o monte Prano, o que custou as vidas de quatro brasileiros, as primeiras baixas fatais da FEB na Itália.

Em novembro, chegaram à Itália novas levas de combatentes da FEB: o 1º Regimento de Infantaria, com sede no Rio de Janeiro, e o 11º Regimento de Infantaria, com sede em São João del Rey.

Nessa época, também chegaram à Itália, mais especificamente em Livorno, os cerca de quatrocentos pilotos do 1º Grupo de Aviação de Caça da FAB (Força Aérea Brasileira). Antes de partirem do Brasil para a Itália, esses pilotos haviam recebido treinamento nos Estados Unidos.

No final de novembro, os soldados brasileiros receberam a missão de conquistar uma elevação na região dos Apeninos: Monte Castelo. A campanha dos Aliados na Itália, aliás, foi essencialmente travada em montanhas e colinas.
Além de tomar cuidado para se proteger do inimigo, os soldados precisavam ter habilidades de alpinista: cada pracinha carregava cerca de 25 quilos de equipamento. Os brasileiros não haviam recebido treinamento para o combate em montanhas, sequer tinham feito exercícios básicos de combates em terreno elevado, embora o Vale do Paraíba, no Estado de São Paulo, oferecesse locais adequados para esse tipo de treinamento.

Outra vantagem do exército alemão era a experiência: o marechal Kesselring, que comandava os grupos de exército alemães, dispunha de vinte divisões bem treinadas e com experiência em combate (muitos dos soldados alemães que estavam lá já haviam lutado na frente russa).
Monte Castelo
Tomar Monte Castelo não foi nada fácil. As primeiras tentativas, realizadas nos dias 24, 25 e 26 de novembro, fracassaram. Uma quarta tentativa também fracassou. Em dezembro, as nevascas e o intenso frio do inverno europeu tornaram as condições ainda mais desfavoráveis aos brasileiros.

Os pracinhas se viram obrigados a ficar entrincheirados nos fox holes (tocas de raposa), buracos cavados no solo pedregoso. Além dos atiradores alemães, os brasileiros tiveram que enfrentar o frio e o risco de terem os pés congelados, o que poderia causar gangrena e tornar necessária a amputação.

Em fevereiro de 1945, com o final do inverno, uma nova operação foi lançada. Num esforço conjunto com a 10ª Divisão de Montanha do Exército Americano, os brasileiros atacaram. No dia 21 de fevereiro, após doze horas de combate, finalmente conquistaram Monte Castelo.

Para dificultar a visão dos atiradores alemães (que estavam nas melhores posições), os brasileiros queimavam óleo diesel, o que criava uma nuvem de fumaça escura. Os pracinhas também contaram com a ajuda da artilharia comandada pelo general Cordeiro de Farias e da aviação. Mais da metade das baixas fatais da FEB se deveu às tentativas de se tomar Monte Castelo.
Série de vitórias
Com o moral elevado, a FEB prosseguiu numa série de vitórias. Em 5 de março de 1945, os brasileiros conquistaram Soprassosso e Castelnuovo. Antes que os Aliados pudessem chegar ao vale do rio Pó, os alemães ainda resistiam numa última cadeia montanhosa: a linha Gêngis Khan, que passava pela cidade de Montese e pelos montes Serreto, Possessione e Montello.

A FEB começou a mover uma verdadeira perseguição aos alemães, motivada pelo desejo de vingar os companheiros mortos em Monte Castelo. Em Montese teria início a mais sangrenta batalha travada pelos brasileiros na Itália. Os brasileiros conquistaram Montese na manhã do dia 15 de abril. Essa vitória custou caro para a FEB: cerca de mais de quatrocentas baixas (contabilizando mortos, feridos e desaparecidos). Em 21 de abril, os brasileiros tomaram Zocca.

No mesmo dia, os Aliados entraram em Bolonha. No dia 29 de abril, véspera do suicídio de Hitler, a FEB capturou, na cidade de Fornovo di Taro, a 148ª Divisão Alemã, o que significou o aprisionamento de mais de quinze mil alemães, dentre os quais, dois generais.

A partir daquele momento, a FEB se transformava numa força de ocupação militar. No dia seguinte, ocupou Alessandria, a 60 quilômetros de Turim, e, junto com soldados norte-americanos, também participou da libertação da própria Turim. Em dois de maio, o general Mark Clark dava por encerrada a campanha dos Aliados na Itália. Para os brasileiros, a guerra terminava naquele momento.
Volta para casa
No Brasil foram organizadas festas para receber os combatentes. Vargas temia que a FEB fosse usada como símbolo para derrubar o Estado Novo. Afinal, o fato de os pracinhas terem lutado contra ditaduras na Europa poderia ser usado como pretexto para derrubar a ditadura no Brasil.

De fato, dentro da FEB, as idéias democráticas ganharam a simpatia de oficiais e soldados.
Os membros da FEB logo perceberam as diferenças entre os Estados Unidos, um país moderno, em que se realizavam regularmente eleições diretas, e o Brasil, então um país atrasado, que vivia sob uma ditadura parecida com as que os pracinhas estavam enfrentando na Europa.
Fim do Estado Novo
Para evitar a exploração do significado político da volta dos pracinhas, o governo Vargas dissolveu a FEB quando a maior parte do contingente ainda estava na Itália. Após os desfiles, os expedicionários foram proibidos de andar uniformizados pelas ruas ou de portarem medalhas e condecorações. Também estavam proibidos de dar entrevistas ou declarações públicas.

Nada disso impediu que, no dia 29 de outubro de 1945, tropas lideradas pelo general Góis Monteiro cercassem o Palácio do Governo e forçassem Getúlio a renunciar. Era o fim do Estado Novo.


Extras
+ CULTURA
Além de termos participado no conflito militarmente, participamos culturalmente também: a segunda geração do modernismo brasileira tem em suas obras o sentimento de pessimismo gerado pelo contexto da época - Segunda Guerra Mundial e ditaduras, como é possível notar nas obras de Carlos Drummond de Andrade e Cecília Meirelles, por exemplo.

+OBSTÁCULOS
A participação brasileira na Guerra foi de pequeno porte se comparada às de outras nações como os Estados Unidos, porém, para que ela ocorresse foi necessário muito dinheiro e alguns sacrifícios, o Brasil , em 40, sofria com uma população majoritariamente pobre e outros problemas internos como o analfabetismo, mas nem por isso deixou de participar deste conflito.

+CONTRADIÇÃO INTERNA
Se havia alguma incoerência no fato de a ditadura de Vargas entrar na guerra ao lado das democracias, haveria mais incoerência ainda numa aliança entre o Brasil e a Alemanha. Seria um absurdo um país multiétnico, de população miscigenada, aliando-se a uma ditadura que pregava a superioridade da raça ariana e a escravização e o extermínio das raças consideradas "inferiores".
Os que chamam a atenção para as semelhanças entre o Estado Novo e os regimes totalitários da Europa costumam se esquecer das diferenças entre esses mesmos regimes.
A ditadura brasileira tinha em comum com o nazismo e o fascismo a perseguição aos comunistas, mas perseguiu também os integralistas (que possuíam em seus quadros vários simpatizantes de Hitler e de Mussolini).
Se as técnicas de propaganda empregadas pelo DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) para promover o governo Vargas no cinema e no rádio (a obrigatoriedade de transmissão do programa a Voz do Brasil é resquício dessa época) eram algumas das
mesmas empregadas pela propaganda nazifascista, também guardavam semelhanças em relação a algumas das utilizadas pela propaganda do governo Franklin Roosevelt, nos Estados Unidos (Roosevelt, um presidente eleito democraticamente, também se valia de um programa de rádio para falar ao seu povo).
Aliás, é possível que Vargas, em suas medidas paternalistas (que lhe valeram a fama de "pai dos pobres") e de intervenção estatal na economia, também tenha se inspirado no New Deal, o programa de medidas adotadas por Roosevelt para combater o desemprego nos Estados Unidos durante a crise econômica causada pela quebra da bolsa de valores de Nova York, em 1929.
Outro fator que inviabilizava qualquer possibilidade de aliança entre o Brasil e a Alemanha era a aversão da opinião pública brasileira ao nazismo. O nazismo tentou fincar raízes no Brasil. Para isso, montou uma rede de propaganda: antes da entrada do Brasil na guerra, muitos jornais e revistas nazistas chegaram a circular entre a comunidade de imigrantes alemães nas
regiões Sul e Sudeste.
Na verdade, havia simpatizantes do nazismo e do fascismo no Brasil tanto dentro quanto fora das colônias alemã e italiana. Apesar disso, o nazismo nunca conseguiu conquistar a simpatia da maioria dos brasileiros.
Entre os que repudiavam o nazismo estavam opositores do Estado Novo, como, por exemplo, os comunistas - que, por razões óbvias, nutriam simpatia pela União Soviética - e alguns membros do próprio governo Vargas, que eram simpáticos às democracias liberais (Estados Unidos, Inglaterra, etc.). Dentre estes últimos, Oswaldo Aranha, então ministro das Relações Exteriores.
Além disso, após os afundamentos de navios brasileiros e as passeatas da UNE exigindo que o Brasil declarasse guerra à Alemanha, grande parte da população brasileira passou a repudiar o nazismo, o que impediu o aumento de seus simpatizantes em território brasileiro.

Consequencias da 2ª Guerra

CONSEQUÊNCIAS DA 2ª GUERRA MUNDIAL


• O número de vítimas da Segunda Guerra Mundial foi sem precedentes. Morreram aproximadamente 46 milhões de pessoas: cerca de 26 milhões de soviéticos, 4 200 mil alemães, 4 320 mil poloneses (a maioria judeus), 2 milhões de japoneses, 400 mil americanos e 370 mil ingleses.


• Os custos materiais também foram espantosos: cidades em ruínas; pontes, sistemas ferroviários, vias fluviais e portos destruídos; terras agrícolas abandonadas, gado morto e minas de carvão desabadas. Muitas pessoas, famintas e sem lar, vagando pelas ruas e estradas. A Europa tinha pela frente uma tarefa imensa de reconstrução, que realizou com impressionante rapidez.


• Politicamente, o final da guerra marca também o declínio do poder da Europa ocidental no mundo. Os Estados Unidos e a União Soviética surgiram como as duas únicas grandes potências políticas, econômicas e militares em torno das quais o restante dos países do mundo se alinhou.


• Um progressivo declínio dos impérios coloniais europeus. Os Estados europeus, que lutaram contra o imperialismo alemão, não tinham como justificar seu imperialismo sobre outros povos.


• A Segunda Guerra Mundial marcou também o início da era atômica. Em pouco tempo, além dos Estados Unidos, a União Soviética e outros países passaram a dispor de armas atômicas.


• Ao final da guerra a Alemanha foi dividida em dois países (até 1990): República Federal da Alemanha e república Democrática Alemã. Foi criada a ONU (Organização das Nações Unidas), com o objetivo de evitar novos conflitos.




• É criado o Plano Marshal sob a tutela dos EUA. Os países destruídos pela guerra ficam dependentes desse plano de ajuda econômica para reconstruir seus países.

A Conferência de Potsdan
• Os aliados da II Guerra Mundial, EUA, URSS e Inglaterra, se reuniram para decidir os destinos da Alemanha que se tinha rendido incondicionalmente nove semanas antes, no dia 8 de Maio. O EUA, com sua superioridade nuclear impôs suas reivindicações: A Alemanha foi dividida em quatro zonas de ocupação militar e Berlim também seria dividida nas mesmas quatro zonas: EUA, URSS,Reino Unido e França. Os objetivos da conferência incluíram igualmente o estabelecimento da ordem pós-guerra, assuntos relacionados com tratados de paz e o contornar os efeitos da guerra à separação da Áustria da Alemanha. Desmilitarização, desnazificação e democratização. Julgamento dos criminosos de guerra Nazis. Acordo sobre as indenizações de guerra em propriedades, produtos industriais e força de trabalho.
ultimou os termos de capitulação do Japão que não acatando, foi vitimado pelo lançamento de bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki.
a conferência de Potsdan acabou por ser a última conferência entre os Aliados.

Avanços e perdas

• A Alemanha foi dividida em duas, RDA e RFA, com quatro setores de ocupação.
A Republica Federal Alemã, de regime capitalista, administrada por EUA, Inglaterra e França. A República Democrática Alemã, com um regime socialista, administrada pelos russos ;


• Quase toda a Europa oriental ficou sob domínio dos soviéticos onde será implantado regimes de governos socialistas: Tchecoslováquia, Romênia, República Democrática Alemã, Polônia, Hungria, Iugoslávia e Albânia;


• Com as dificuldades econômicas pelas quais a Europa se encontrou no pós-guerra ficou difícil manter um certo controle das colônias afro-asiáticas. Estas, aproveitando a situação deram início a um processo de descolonização.


• Os coreanos, dominados pelos japoneses, lutaram ao lado dos aliados, recebendo como prêmio, a sua independência, mas ficaram divididos em duas zonas de influência:
o norte comandado pelos soviéticos e o sul sob a tutela norte-americana. Mais tarde, em 1947, constituíram-se em dois Estados autônomos:
A República Popular Democrática da Coréia (ao norte com o sistema comunista) e a República da Coréia (ao sul, com o sistema capitalista).
Em 1949, quando as tropas estrangeiras retiraram-se do país, teve início um conflito entre os dois lados. A Intervenção dos EUA e da China, de um lado e do outro, mantiveram as Coréias separadas em norte e sul.

Davi Leme
Guilherme Sia

domingo, 16 de maio de 2010

Configurações e conflitos


Configurações

1ª Fase

Com o Tratado de Não-Agressão assinado entre Hitler e Stálin e a consequente invasão da Polônia, a Alemanha desagradou a duas potências européias: Inglaterra e França.

Em 1939, a Itália e a Alemanha firmam o Pacto de Aço, estabelecendo o acordo de ajuda mútua tanto em medidas defensivas quanto ofensivas, em caso de guerra.

O Japão teve uma política expansionista em busca de recursos naturais pelo continente asiático, em regiões como a Manchúria e a Indochina. Tais conquistas desagradaram à França e à Inglaterra, que exigiram a retirada das tropas japonesas da região. Em 1936, o Japão assinou o tratado Anticomintern (anticomunista) com a Alemanha, declarando interesses comuns entre as duas nações.

Em 1940, foi assinado o Pacto Tripartite entre a Alemanha Nazista, a Itália Fascista e o Império do Japão, formando a aliança conhecida como Eixo.

Basicamente, os principais países que atuaram na primeira fase da Segunda Grande Guerra foram: França e Inglaterra formando o grupo dos Aliados versus Alemanha, Itália e Japão, como membros do Eixo.

2ª Fase

A partir da segunda fase da Segunda Guerra Mundial, a situação comandada pelo Eixo começa a se inverter. Esse período caracterizou-se pela contra-ofensiva bem sucedida dos Aliados.

A participação dos soviéticos na guerra começou a partir da tentativa alemã de invadir o território russo. O ataque foi mal-sucedido e o exército alemão sofreu grandes baixas.

Os Estados Unidos entraram na guerra a partir do ataque japonês a Pearl Harbour, em 1942. A sua participação foi definitiva para a conclusão da guerra, com o lançamento das bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki. Existem ainda outras teorias quanto à entrada norte-americana, como o ataque submarino alemão a navios estadunidenses que levavam mantimentos à Inglaterra.

Na segunda fase, os países do Eixo permaneceram os mesmos, mas os Aliados foram reforçados pela entrada da URSS e dos Estados Unidos.

Conflitos



- Blitzkrieg (Guerra Relâmpago) – Polônia – 1939

O Blitzkrieg (termo alemão para guerra-relâmpago) consistia em utilizar forças móveis em ataques rápidos e de surpresa, com o intuito de evitar que as forças inimigas tivessem tempo de organizar a defesa.

Seus três elementos essenciais eram: o efeito surpresa, a rapidez da manobra e a brutalidade do ataque, e seus objetivos principais eram: a desmoralização do inimigo e a desorganização de suas forças (paralisando seus centros de controle).

Assim consistia-se o ataque:

1. No início do ataque, a força aérea bombardeia a linha de frente e posições posteriores do front, destruindo centros de comunicações, rotas para um possível contra-ataque e campos de aviação.

2. Depois, os blindados motorizados penetram na linha inimiga e cercam as tropas na frente de batalha. Assim, a chance de contra-ataque do inimigo torna-se quase nula.

3. Entram então as unidades de infantaria e assumem suas posições de ataque em posição privilegiada. Dentro do cerco formando pelos tanques, os soldados garantem o controle das áreas invadidas e não ficam vulneráveis.

- Ataque à Pearl Harbour – Havaí – 1941

Foi uma operação aeronaval de ataque à base norte-americana de Pearl Harbour, efetuada pela Marinha Imperial Japonesa na manhã de 7 de Dezembro de 1941. O ataque em Pearl Harbour, na ilha de Oahu, Havaí, foi executado sem prévio aviso contra a frota do Pacífico da Marinha dos Estados Unidos da América e as suas forças de defesas, o corpo aéreo do Exército estadunidense e a força aérea da Marinha.

O ataque destruiu 11 navios e 188 aviões e matou 2403 militares estadunidenses e 68 civis. Contudo, os três porta-aviões da frota do Pacífico não se encontravam no porto, não sendo danificados, tal como os depósitos de combustível e outras instalações. Utilizando estes recursos a Marinha foi capaz de, em seis meses a um ano, reconstruir a frota.

O ataque marcou a entrada dos EUA na Segunda Guerra Mundial e o início da Guerra do Pacífico, ficando conhecido como Batalha de Pearl Harbour, embora o nome mais comum seja Ataque a Pearl Harbour ou simplesmente Pearl Harbour.

- Batalha de Stalingrado – Rússia – 1941/1942

A batalha de Stalingrado foi a batalha mais sangrenta da história, que ocorreu entre 1941 e 1942 na cidade industrial de Stalingrado, ao sul de Moscou entre os exércitos alemães e soviéticos com mais de 2 milhões de mortes.

Essa batalha representou a virada da Segunda Guerra Mundial. Pela primeira vez o exército alemão havia sofrido uma grave derrota acabando com o mito da ‘invencibilidade nazista’.

Taticamente, a batalha ocorreu da seguinte forma: os alemães já ocupavam 90% da cidade, mas os soviéticos negavam a se entregar. Em um movimento de pinça, os soviéticos atacaram os flancos alemães e cercaram todo exército alemão, que era a ponte do lance no ataque da terceira frente.

Hitler deu ordem ao general Von Paulus para que seguisse até com o último homem, porém este o desobedeceu e rendeu-se aos soviéticos.

- Batalha de Midway – Oceano Pacífico – 1942

A batalha de Midway é considerada para os norte-americanos, o ponto de virada da guerra no Pacífico, porque foi a primeira grande vitória das forças americanas sobre o Japão.

Foi uma batalha aeronaval travada em junho de 1942 no Oceano Pacífico entre as forças dos Estados Unidos e do Japão durante a Segunda Guerra Mundial, seis meses depois do ataque japonês a Pearl Harbour, que marcou o início da Guerra do Pacífico.

O resultado da batalha foi uma decisiva e crucial vitória para os norte-americanos, lembrado como o mais importante confronto naval da Segunda Guerra, marcando o ponto de virada no conflito. Causou aos japoneses a perda de quatro porta-aviões e um cruzador (tipo de navio de guerra rápido e de menor poder que o couraçado) da sua frota, além de duzentos pilotos navais, na frustrada tentativa de invadir e ocupar o atol de Midway (ilhas americanas), enfraquecendo permanentemente sua capacidade de combate no mar e no ar e lhes retirando a iniciativa militar pelo resto da guerra.

- El-Alamein – Norte da África – 1942

A batalha de El-Alamein será sempre lembrada como o início do deslizamento das forças do eixo na África do Norte e um dos marcos decisivo na Segunda Guerra Mundial. A vitória britânica em El-Alamein levou o primeiro ministro Sir Einston Churchill a afirmar que “este não é o fim, não é nem o começo do fim, mas é talvez o fim do começo”. El-Alamein foi uma vitoria essencialmente do Reino Unido e das tropas de Commonweath (territórios autônomos, dependentes do Reino Unido, composto majoritariamente por ex-colônias britânicas).

- Dia D – França – 1944

No dia 6 de junho de 1944, as forças aliadas, comandadas pela Inglaterra e pelos Estados Unidos, tendo à frente o general norte-americano Eisenhower, desembarcaram na região da Normandia, no norte da França. Em 25 de agosto daquele ano, as tropas aliadas entraram em Paris, libertando a França do jugo alemão. O fim da Alemanha e o término da guerra era uma questão de tempo.



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quinta-feira, 13 de maio de 2010

TRATADOS PÓS SEGUNDA GUERRA







A Segunda Guerra trouxe enormes prejuísos para o continente europeu.O cenário econômico e social dos países europeus e do mundo em geral se encontrava despedaçado e se fazia necessário redesenhar o mapa político mundial.Para tal a partir de 1945 foram realizadas conferência que reuniram os maiores líderes mundiais que se reuniram com tal fim.

Foi realizada em Yalta na Criméia uma série de confederações que abordou questões como o tratamento a ser dispensado à Alemanha, bem como pela criação do estado polonês,lançam-se as bases para a criação da ONU. A URSS recebe de volta as áreas de ocupação no Leste europeu e da Lituânia, Letônia e Estônia e decide-se pela regulação do jogo de forças na europa e no mundo.

Depois realiza-se outra em Potsdam que ocorre meses após a rendição da Alemanha e tratou de estabelecer a ordem pós-guerra, tratados de paz e medidas para contornar os efeitos do conflito.Decidiu-se pela divisão e ocupação do território alemão por URSS ,Inglaterra, França e EUA, bem como seu desarmamento,desnazificação e democratização. Além disso decidiu-se pela desanexação de todos os territórios ocupados pelos alemães após 1937 e pelo pagamento de uma indenização de 20 bilhões aos países Aliados.

Com a devastação provocada pela guerra, a Europa enfrentava cada vez mais manifestações de contestação aos governos constituídos. Os Estados Unidos analisaram a crise européia e, concluíram que ela punha em risco o futuro do capitalismo, o que poderia prejudicar sua própria economia, dando espaço para a expansão do comunismo. Com isso, os norte-americanos optaram por ajudar na recuperação dos países europeus. Com esse objetivo criaram o Plano Marshall em 1947, onde foram investidos cerca de 13 bilhões de dólares nos países europeus.

Bretton Woods foi um acordo feito em 1944 no qual estiveram presentes 45 países aliados e que tinha como objectivo reger a política econômica mundial. Segundo o acordo de Bretton Woods as moedas dos países membros passariam a estar ligadas ao dólar e a moeda norte-americana estaria ligada ao Ouro a 35 dólares. Para que tudo funcionasse sem grandes sobressaltos foram criadas com o acordo duas entidades de supervisão, o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Mundial.Assim, com o acordo de Bretton Woods, o dólar passou a ser a moeda forte do sistema financeiro mundial.

Logo após a Segunda Guerra Mundial, um tribunal se reuniu em Nuremberg, na Alemanha, com o objetivo de julgar os crimes cometidos pelos nazistas durante a guerra. De 1945 a 1949, o Tribunal de Nuremberg julgou 199 homens, sendo 21 deles líderes nazistas. As acusações foram desde crimes contra o direito internacional até de terem provocado de forma deliberada a Segunda Guerra Mundial. A criação desse tribunal se deu através de um acordo firmado entre os representantes da URSS, dos EUA, da Grã-Bretanha e da França. Dentre os réus julgados e condenados estava o braço direito de Adolf Hitler, Hermann Goering.

Nesse período da 2ª Guerra, ocorreu também a dissolução da Liga das Nações, pela Conferência de São Francisco, que fora criada numa tentativa de consolidar uma organização universal para a paz em conseqüência da 1ª Guerra Mundial. A Conferência foi realizada com objetivo de substituir a velha Liga das Nações por uma nova organização internacional, assim cria-se a ONU que tem como objetivo preservar a paz e a segurança coletiva e promover a cooperação internacional para a resolução de problemas econômicos, sociais, culturais e humanitários

FONTES:

http://www.guerras.brasilescola.com/seculo-xx/o-mundo-depois-segunda-guerra-mundial.htm

http://www.historiadomundo.com.br/

http://veja.abril.com.br/especiais_online/segunda_guerra/

GRUPO: WESLEY,JOSEPH,BRENO